“Rei da Noite” revela episódio com strip de atriz e prisão de Gugu Liberato

  • Por Jovem Pan
  • 15/12/2016 11h59
Jovem Pan

José Victor Oliva é um dos grandes empresários da noite brasileira. Considerado como o “Rei da Noite” nas décadas de 1980 e 1990, quando bombava com casas noturnas como o “The Gallery”, Banana Café e Moinho Santo Antônio, Oliva revelou, no Morning Show desta quinta-feira (15), uma história que envolveu o apresentador Gugu Liberato e a atriz Matilde Mastrangi, em que acabaram presos na época da Ditadura Militar.

Em um bingo realizado no The Gallery para a venda de um carro, o empresário reuniu 100 homens para concorrerem pelo automóvel. Gugu estava entre as pessoas que compareceram e levou a ex-estrela da pornochanchada junto.

“No fim da ditadura fizemos um bingo para vender um carro e tinham uns 100 meninos. Entre eles, estava um menino loirinho chamado Gugu Liberato. Ele chegou com um assistente chamada Matilde Mastrangi”, contou.

Nesse meio tempo, as coisas perderam o controle quando Chiquinho Scarpa pegou o microfone e começou a dar lances pelas peças de roupa de Mastrangi, que entrou na brincadeira e fez um strip-tease, ficando completamente nua na casa noturna. Oliva lembrou que a polícia apareceu no local por conta de uma ligação de algum dos convidados, que se incomodou com a cena.

“O louco do Chiquinho Scarpa pegou o microfone e começou a falar ‘quem paga US$ 1 mil pela camisa dela?’ e ela tirou a camisa. Foi assim até ela ficar totalmente nua. Aí um mau caráter ligou para a polícia e todo mundo passou a noite na delegacia, inclusive o Gugu”, concluiu.

Responsável por iniciar a onda de camarotes no Carnaval de São Paulo e Rio de Janeiro, Oliva agora estreará o chamado “Camarote 1” nos sambódromos em 2017. Mesmo com o Brasil em crise, o empresário acredita que é possível fazer uma bela festa. Dessa vez, qualquer pessoa poderá curtir as vantagens do espaço VIP, mas terá que desembolsar uma boa grana para isso.

“Uma das razões por eu estar fazendo o camarote no Rio de Janeiro é acreditar no Carnaval e na cidade. Se todos derem banana, é uma grande traição com eles. Agora que o negócio não está bom vai todo mundo desaparecer? É a primeira vez que vai ter ingressos vendidos e as pessoas podem comprar por meio da internet. [O camarote] não é da Brahma, é nosso. A média de preço é R$ 2 mil no primeiro lote. Depois vai aumentar”, contou.

Com muita experiência na noite, Oliva sabe bem o que não pode faltar numa festa para ela ser considerada inesquecível. A parte essencial é saber misturar e levar pessoas diferentes aos eventos.

“A receita é sempre uma só. Se quer ter uma festa legal, tem que misturar. Todo mundo quer se ver e ser visto. Pessoal quer ver gente diferente, não um povo todo igual e chato. Tem que ser ousado, convidar que dá certo”, comentou.

Amigo e admirado de João Doria, o empresário cravou que a população paulistana não vai se decepcionar com o próximo prefeito da cidade. Oliva acrescenta que se o mandato for ótimo, o próximo passo de Doria será a presidência do Brasil.

“Ele é um cara trabalhador, como nunca conheci na vida. Preparem-se para 1º de janeiro e venham pela Av. 9 de julho para ver como ele é trabalhador. Estou falando por São Paulo, vocês vão ver como ele vai surpreender. Se ele mandar bem, ele vira presidente. O que tem por aí é tão lixo que estamos procurando coisas novas”, completou.

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